"None but ourselves can free our minds." (Bob Marley)

quinta-feira, 3 de março de 2011

Elementos básicos da comunicação visual

Para se perceber a essencia da comunicação visual, é necessário primeiramente entender os seus elementos básicos. Estes constituem a substância básica daquilo que vemos, e o seu número é reduzido: o ponto, a linha, a forma, a direção, o tom, a cor, a textura, a dimensão, a escala e o movimento.

As imagens e informação que abaixo apresento pretendem exactamente demonstrar, de forma mais clara, a devida utilização destes elementos.

O ponto
O ponto é a unidade de comunicação visual mais simples e irredutivelmente mínima. Quando vistos, os pontos ligam-se, sendo, portanto, capazes de dirigir o olhar. Em grande número e justapostos, os pontos criam a ilusão de tom ou de cor. A capacidade única que uma série de pontos tem de conduzir o olhar é intensificada pela maiorproximidade dos pontos.



A linha
Quando os pontos estão tão próximos entre si que se torna impossível identificá-los individualmente, aumenta a sensação de direção, e a cadeia de pontos se transforma em outro elemento visual distintivo: a linha. Nas artes visuais, a linha tem, por sua própria natureza, uma enorme energia. Nunca é estática; é o elemento visual inquieto e inquiridor do esboço.




A forma
A linha descreve uma forma. Na linguagem das artes visuais, a linha articula a complexidade da forma. Existem três formas básicas: o quadrado, o círculo e o triângulo equilátero.



Direcção
Todas as formas básicas expressam três direções visuais básicas e significativas: o quadrado, a horizontal e a vertical; o triângulo, a diagonal; o círculo, a curva. Cada uma das direções visuais tem um forte significado associativo e é um valioso instrumento para a criação de mensagens visuais.



Tom
As variações de luz ou de tom são os meios pelos quais distinguimos oticamente a complexidade da informação visual do ambiente.
Entre a luz e a obscuridade na natureza existem centenas de gradações tonais específicas. Quando observamos a tonalidade na natureza, estamos a ver a verdadeira luz.
O mundo em que vivemos é dimensional, e o tom é um dos melhores instrumentos de que dispõe o visualizador para indicar e expressar essa dimensão.


A cor
A cor está, de fato, impregnada de informação, e é uma das mais penetrantes experiências visuais que temos todos em comum.
Enquanto o tom está associado a questões de sobrevivência, sendo portanto essencial para o organismo humano, a cor tem maiores afinidades com as emoções.



Textura
A textura é o elemento visual que com frequência serve de substituto para as qualidades de outro sentido, o tacto. Esta relaciona-se com a composição de uma substância através de variações mínimas na superfície do material.



Escala
Todos os elementos visuais são capazes de se modificar e se definir uns aos outros. O processo constitui, em si, o elemento daquilo que chamamos de escala. A escala pode ser estabeleci da não só através do tamanho relativo das pistas visuais, mas também através das relações com o campo ou com o ambiente.



Dimensão
A representação da dimensão em formatos visuais bidimensionais também depende da ilusão. A ilusão pode ser reforçada de muitas maneiras, mas o principal artifício para simulá-la é a convenção técnica da perspectiva. A perspectiva tem fórmulas exatas, com regras múltiplas e complexas.



Movimento
Como no caso da dimensão, o elemento visual do movimento encontra-se mais frequentemente implícito do que explícito no modo visual. Contudo, o movimento talvez seja uma das forças visuais mais dominantes da experiência humana. O milagre do movimento como componente visual é dinâmico.


Toda a informação acima mencionada tem como base a obra "Sintaxe da linguagem visual" de Donis A . Dondis.


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